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Você sabe o que é autoconhecimento?

Saiba mais sobre esse conceito tão abordado aqui na MOVA

Possivelmente você já escutou ou leu muitas pessoas falando sobre autoconhecimento, especialmente se já acompanha os conteúdos MOVA há um tempo. Contudo, você já parou pra pensar o que é, de fato, autoconhecimento? E como essa jornada em busca do autoconhecimento pode ser intensa?

Chegou a hora de descobrir!

Para começar, vamos para o significado da palavra. De acordo com o dicionário de Oxford, autoconhecimento é o conhecimento de si, das próprias características, dos sentimentos e das inclinações.

Ou seja, é um processo de investigação para compreender quem é essa pessoa que convive contigo 100% do tempo: você. 

O autoconhecimento é formado pela autoconsciência e autoimagem, que vão mostrar como você se enxerga e se você tem consciência disso. Naturalmente, isso tudo pode aparecer de maneiras bem diferentes, mas o importante é ter esse desejo e a força de vontade para mergulhar intensamente nessa jornada. 

O mestre espiritual G.I. Gurdjieff, por exemplo, gostava de dizer que “o despertar só é possível para aqueles que o buscam e desejam, para aqueles que estão dispostos a lutar consigo mesmos por muito tempo e com muita persistência para alcançá-los”. 

Praticar o autoconhecimento é entrar em conflito e paz com seus interiores diariamente. Não por acaso é preciso ter muita força de vontade, até porque o processo pode ser desgastante, tendo em vista que a busca traz até os fatos mais desconhecidos e preocupantes para perto de você.

C.G. Jung tem uma fala muito impactante sobre isso:

“Não há como chegar à autoconsciência sem dor. As pessoas farão qualquer coisa, por mais absurdo que seja, para evitar enfrentar a própria alma. A pessoa não se ilumina imaginando figuras de luz, mas tornando a escuridão consciente”

A questão é que nós sempre precisamos aprender a conviver com as dores da vida, e por pior que sejam, elas fazem com que a gente cresça e compreenda mais nossos sentimentos. Isso se aplica também para os incômodos que surgem a partir dessa jornada do autoconhecimento. 

Mas como aproveitar esse processo e ser bem-sucedida?

A verdade é que essa aventura pelo autoconhecimento não tem fim, pois sempre estamos descobrindo coisas novas sobre nós mesmos. É como a Monja Coen diz:

“As profundezas do conhecimento e da sabedoria não têm limites”

Entretanto, é possível se autoexplorar positivamente, de várias formas.

O psicólogo social Timothy Wilson, por exemplo, listou certa vez três dicas para nos conhecermos melhor:

Dica 1

Precisamos tentar ser observadores mais objetivos do nosso próprio comportamento. 

Dica 2:

É aconselhável tentar vermos nós mesmos através dos olhos de outras pessoas, pois elas podem ter uma perspectiva melhor ou, no mínimo, diferente de quem nós somos. 

Dica 3:

Devemos utilizar descobertas relevantes da ciência psicológica. Ter mais familiaridade com as pesquisas psicológicas e comportamentais pode fazer com que a gente perceba elementos que nunca havíamos constatado.

Essas três sugestões de Wilson podem ser exploradas nos mais diversos campos.

Vejamos alguns exemplos de experiências e condutas que são verdadeiros estímulos para nos conhecermos cada vez mais:

Viagens

Viajar é conhecer pessoas e culturas novas, mas também é uma experiência que contribui para você superar desafios e descobrir suas preferências, além de fazer com que saiba como se comportar diante das diferenças e das novidades.

Produtos Culturais

Filmes, músicas, livros, séries, peças, games e outras obras artísticas são reflexos de um autoconhecimento intenso feito por produtores culturais. Da mesma forma, ajudam você a refletir sobre sua vida e seus sonhos, além de mexerem com os mais diversos tipos de emoções. 

Terapia

Encarar a jornada de autoconhecimento com apoio profissional pode ser algo enriquecedor e, muitas vezes, surpreendente. Ao fazer terapia você descobre seus medos, seus traumas, seus desejos e vários outros pontos da sua personalidade. Sendo assim pode se enxergar de uma forma muito mais receptiva e carinhosa. 

Religiões

Para algumas pessoas a religião é fundamental no processo de autoconhecimento. Acreditar em forças, energias e contextos superiores ou desconhecidos pode trazer mais sentido para sua vida e suas perspectivas. No entanto, várias outras pessoas não precisam disso para se descobrirem, e entender que isso não é um problema é fundamental! 

Conclusão

O autoconhecimento, portanto, é um processo de evolução e descoberta frequente. Sempre teremos coisas novas para explorar, melhorar, consertar ou simplesmente aceitar. Não se cobre tanto e passe a respeitar e amar sua própria companhia, pois ela vai estar com você para sempre.

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